Sucesso, Marketing Pessoal e Motivação para Fotografos

     

     Esqueça o passado!


     Muitos de nós temos tendência para nos focarmos no que correu mal no passado, as nossas frustrações,traições, erros, atitudes. O passado é, ao contrário, fonte de aprendizagem.
     Um meio extremamente valioso para não corrermos os mesmos erros. O passado, como o de toda a gente, tem fatos negativos e positivos. É assim a vida!
     Também não deveríamos ter uma atitude nostálgica em relação ao pretérito. A hora é de caminhar em frente e de positividade perante o futuro para que desfrutemos com alegria e felicidade o prazer de fotografar o que de lindo o mundo nos dá.
     Devemos olhar para o passado, sim mas para vermos as  grande lições de motivação e empenho que nos deram os Mestres: Victor Palla, Gerard Castello Lopes, Nuno Ferrari,  Eduardo Gageiro,  Cartier Bresson, Helmut Newton,

    “Uma grama de acção vale uma tonelada de teoria” Frederic Engels

     Uma pergunta por vezes podemos fazer: Se estes conseguiram porque nós não o fazemos?
      É verdade que há pessoas que nasceram ricas e, por conseguinte, com uma grande rede de contactos.  O que há partida é uma enorme vantagem.
      No entanto também é verdade que tudo o que é oferecido de bandeja nem sempre é bem aproveitado.  E o facilitismo leva, por vezes, ao desânimo e à inactividade.
      Portanto se não nasceu numa família rica não se queixe. Se nasceu no seio de uma família humilde isso não é (come vemos) razão para desanimar. Porque o prazer está no caminho para o sucesso.

    Formação e mudança

     Para fazermos algo bem temos que ter autoconfiança e ela só se adquire com aprendizagem. Por isso é importante o associativismo, a formação e a troca de experiência com os nossos colegas e amigos.
     Para haver mudança é preciso que haja novas de atitudes e inovação. Também é importante, por vezes,  pararmos para analisar e vermos as coisas de outro ângulo.
      Será que posso ser inovador com o meu trabalho? É este tipo de fotografia que de fato gosto? É este tipo de produto que é o indicado para me sustentar e à minha família?
     É importante “sairmos de nós e olharmos-nos” numa outra prospectiva para sabermos o que fizemos de errado até hoje.
     Um bom designer para ser criativo pressupõe-se que tenha conhecimento, que tenha  um background, que tenha um percurso, uma escola.
     O fotógrafo da mesma maneira deverá possuir conhecimentos técnicos, continuar praticando, estar sempre pronto a aprender e depois “deixar-se à mercê da inspiração”.

    E, se nós, fotógrafos, nos pensarmos como uma marca?

     Muitos de nós conhece o fotógrafo de casamentos famoso que dá pelo nome de Jerry Guions e os   dinâmicos e talentosos fotógrafos portugueses,  Daniel Ferreira e Hélio Ferreira - Profoto, Rui Teixeira, que deram o Workshop de Casamentos da “AaZ” no norte e em Lisboa.
     Estes fotógrafos fazem uma gestão muito cuidadosa do seu trabalho e do seu nome.
   Eles são uma marca e o seu nome é desejado por muitas noivas no mundo ou em Portugal, conforme o caso. Quando alguém vai casar não pede um fotógrafo, pede Jerry Guions. Estes e outros fotógrafos famosos usam os seus nomes como marcas graças a seu carisma e à qualidade do seu trabalho.
      As pessoas não contratam um fotógrafo. Contratam “aquele” fotógrafo!
      Porquê?
     Porque “aquele” fotógrafo é a promessa que o trabalho irá ser feito com qualidade e paixão, para além  do prestígio de ter “aquele” fotógrafo no seu casamento.
     O nome desse fotógrafo é uma marca, como tal, a promessa de um trabalho com muita qualidade.

     “A melhor maneira de seres seguido é correr mais depressa que os outros” Francis Piabia

    Para promover o nosso serviço há sempre várias iniciativas que podemos          fazer:
         1) Estarmos sempre actualizados e com humildade para aprender;
         2)  Tentar sempre dar o seu melhor;    
      3)   Responder sempre atempadamente aos mails ou mensagens e devolver sempre o telefonema e prestar sempre um excelente serviço;
    4) É importante receber as reclamações e sugestões com cordialidade. É preferível o cliente reclamar e semostre fiel do que não diga nada e se afaste:
  5)   Tentar ver sempre a necessidade do cliente.
É       Muito importante a motivação e definirmos as nossas metas, os nossos objectivos e pensarmos: Como eu quero estar daqui a 5 anos?

“        "Suba o primeiro de grau com fé. Não é necessário que veja toda a escada” Martin Luther King.

          É importante não desiludir. Como lemos atrás é importante cumprir sempre as nossas promessas, sermos  honestos e transparentes e aliarmos a isto a qualidade do nosso trabalho.


Manter a fase de crescimento

     É importante, para nos mantermos em crescimento como fotógrafos que estudemos o trabalho de quem nos serve de referência, que pesquisemos, que nos actualizemos.
    Por mim gosto imenso de dar aulas porque isso me obrigará para aprender com os alunos e ouvir a  juventude.
    Para que haja crescimento também é importante que se observe algumas regras básicas:
     1   Encontre novos mercados e novas tendências.
  2 Por vezes é importante “perdermos tempo” na internet e observar como está a nossa concorrência. Isto deve ser feito com todo o respeito e ética para com os nossos colegas e se necessário haver um espírito de entreajuda com aqueles que estão de boa fé.
 3 Cumprir objectivos delineados por nós próprios e crescermos. Não ficar estático e comprometer a mudança.
   4    Melhorar sempre o serviço que oferecemos.
    5   Sermos honestos e transparentes.
    6   Dar sempre todo o nosso melhor na qualidade do serviço que prestamos.
      É muito importante pertencer a uma  Associação de Fotógrafos como a APPImagem. Pois só unidos conseguimos fazer face às adversidades, mantermos actualizados e partilhar as nossas experiências e  ideias com os nossos parceiros. Porque há sempre quem nos queira ajudar.
      Baseado no livro: "Marketing Pessoal"
         
          Jorge Alves
          Fotógrafo e Formador
          www.jorgealves.net
          Facebook: https://www.facebook.com/?ref=tn_tnmn

  

Distância hiperfocal

Distância hiperfocal

A distância hiperfocal varia de acordo com a distância focal e o diafragma. Também influencia se estamos a trabalhar com uma câmara full frame ou com outro factor de recorte do sensor
Quando focamos uma objectiva no infinito, o limite mais próximo da profundidade de campo é a distância hiperfocal para a abertura que estamos a usar.
Figura 1

No caso da figura 1  acima é 3 metros. Ou seja. Metade da distância do ponto hiperfocal até ao infinito.

Uma forma muito prática de vermos este resultado na prática é carregar no botão da câmara para pré-visualizarmos a profundidade de campo. Isto para as câmaras que possuem esta função.

Figura 2
Nesta fotografia usei uma objectiva de 35 mm tem uma distância hiperfocal de 5.1 metros. Foquei a modelo a 5.1 metros obtendo uma imagem nítida de metade desta distancia (2.55 metros até infinito)
Uma forma prática é imprimir uma tabela hiperfocal http://lucesyfotos.es/blog/91/tabla-de-hiperfocales-de-bolsillo e reduzi-la ao tamanho de um cartão de crédito como forma de nunca teres dúvidas.

Esquema da figura 1 tirada do site: “thewebphoto.com”

Jorge Alves
Formador e Fotógrafo
www.jorgealves.net



Como resolver o problema do ruído na Fotografia Digital


Como resolver o problema do ruído na Fotografia Digital


O problema:
A razão de escrever este artigo está relacionado com o fato de fotografias que tirava com cerca de 800 iso apresentarem ruído que para o tipo de trabalho (reportagem social) deixava-me bastante frustrado. Houve um fotógrafo amigo que me avisou desse ruído.  


Foto com iso elevado (fotografia de Jorge Alves)


A solução:

Então fui reler o livro de instruções da minha câmara (o livro de intruções é muito importante, não esquecer!)
As câmaras possuem (nem todas) sistema de redução do ruído devido ao iso alto ou então à exposição prolongada. Selecionei a redução devido ao iso elevado e … resultou!
“A consulta do Manual de Instruções é muito importante”


Um problema:


Isto não é bem um problema mas um facto: as câmaras digitais tem sempre um problema em relação à definição da imagem. Com o sistema ativado de redução de iso elevado este fato da falta de definição acentua-se um pouco.


Como resolver a falta de definição nas imagens digitais:


Todas as fotografias que tiramos com as nossas câmaras digitais tem que passar (obrigatóriamente!) por um programa de edição. Há vários. Usava o ACDSee, mas atualmente uso mais o Adobe Photoshop Lightroom. Usem o que gostarem mais.
Com este programa faço sempre um acerto, principalmente, no ajustamento para clarear ou escurecer, no balanço de brancos e dou sempre um pouquinho de mais definição.



Quais os melhores sensor em relação ao ruído proporcionado pelo ISO?
Todas as câmaras possuem uma sensibilidade ISO ideal. No caso das Nikon(s)normalmente é 200 ISO e nas Canon(s) é de 100 ISO. Tudo o que for acima é controlado pelo processador da imagem resultando no acréscimo de ruído que com sensor FX esse ruído é menor em relação ao sensor DX. Esse ruído é o resultado do “ganho” que o processador confere às imagens e esse processo diminui a qualidade


Imagem fotografada com 800 ISO e com ssitema de redução de ruído na própria máquina. Vê-se uma certa falta de definição na imagem da direita. Por isso devemos dar sempre um pouco de definição num programa de edição.


 


Jorge Alves Audiovisuais
Fotógrafo, Formador, Produção Vídeo
Site: www.jorgealves.net
Membro da Associação Portuguesa dos Profissionais de Imagem


O Tripé



O Tripé


                                                                 Foto: autor desconhecido
Usar ou não usar tripé? Eis a questão
Este foi sempre o dilema que me acompanhou ao longo da minha vida como fotógrafo
Usar ou não usar tripé?
 Quando trabalhei muitos anos em cinema e vídeo  não havia dúvida pois usava tripé sempre que tinha essa hipótese. O tripé ajuda a dar a este trabalho um toque mais profissional, sem tremeras nem improvisações. No vídeo (ainda hoje) não tenho dúvidas: usar sempre que haja oportunidade.
                                                              Foto: autor desconhecido
Mas, em fotografia?
Fotografia noturna:
Também não tenho dúvidas na fotografia noturna, devemos, sempre que podemos,  usar tripé. Há sempre hipótese de aumentarmos o iso, mas não é a mesma coisa, o ruído aumenta, o enquadramento não é tão cuidado a fotografia não tem aquela alma das exposições longas.
 Fotografia do artista plástico Firmo Silva em que recorri a uma velocidade de obturação baixa para ficar o efeito de luz da laterna. Como tive que usar velocidade de obturação baixa, tive que usar tripé.

Fotografia de retrato ou moda:
Há quem use sempre tripé. Quando tenho um enquadramento já muito pensado e “tenho a fotografia toda na minha cabeça” uso o tripé para me ajudar a composição. Mas em outros casos gosto de andar solto com a máquina pois o tripé prende-nos muito e eu gosto de comunicar, ajudar e posicionar os modelos e de disfrutar  e de comunicar a minha boa disposição e alegria. Pois adoro fotografar interagir com pessoas .
Quando utilizo distância focais superiores a 200 mm uso tripé ou monopé para estabilizar a objectiva ou quando estou a trabalhar já com pouca luz e não quero aumentar o iso.
 
Foto da minha autoria em que tive que usar monopé pois já estava com pouca luz e não queria aumentar o iso.




Fotografia de produtos:
É imprescindível o uso do tripé pois é uma fotografia onde todos os pormenores e a composição contam muito, assim como a luz. É uma fotografia de muita introspeção e paciência onde o tripé é um elemento fundamental. 
                                                              Foto: de Jorge Alves

Fotografia de casamentos:
Nem tenho preocupação de levar o tripé comigo. Pois trabalhamos tanto ao segundo que o tripé é algo que só nos vai atrapalhar. É importante levar luz suplementar  e se necessário, aumentar o iso. Tripé só à noite para uma sessão fotográfica com os noivos, se estes tiverem para aí virados. 
Foto. Jorge Alves. Neste caso foi para um catálogo de vestidos de noiva. Usei tripé para ter cuidado com o enquadramento. Foi um trabalho feito com mais calma e não um verdadeiro stress de dum dia de casamento.

Fotografia de desporto ou vida selvagem
Não é a minha área mas aconselho a levar um monopé porque muitas vezes estamos a trabalhar com objetivas com distâncias focais muito longas e o monopé dá-nos uma precisa ajuda em relação a velocidades de obturação mais baixas, à estabilidade da imagem e ao nosso conforto.
Excelente imagem do fotógrafo português Hugo Machado para a National Geografic

Espero ter ajudado alguma coisa com este pequeno artigo.
Até breve
Jorge Alves
www.jorgealves.net

Lançamento em Portugal da Nikon D 600


Lançamento em Portugal da Nikon D 600
   
 
Estive no lançamento da nova Nikon D600, na Colorfoto, a irmã mais nova da D800 e gostei do que vi.

É uma câmara com 24,3 megapixeis, full frame, com o coração de uma D800 mas num corpo de uma D7000. Ou seja o processador é da D 800.

É uma câmara com excelentes prestações sem o peso da D800 ou da D4 mas ótima para quem faz fotografia de exteriores ou de viagens, pois é mais pequena e mais leve. Junta mobilidade, qualidade e operacionalidade.

A própria câmara tem um sistema incorporado automático de HDR, um ruído nas altas sensibilidades muito subtil (porta-se bem até 3200 iso e uns 6400 calibrado) e uma muito boa riqueza tonal.

Possui um processador de imagem 5 vezes mais rápido que a D3X e é a mais leve de todas as camaras de formato FX (24x36)

Dizem que tem compatibilidade com todas as lente de 1977 para a frente.

Atenção: As lentes DX também são compatíveis pois a câmara faz um ajuste automático

A D 600 tem prestações próximas aos modelos da mais alta gama.

Uma curiosidade: ao colocar-se uma teleobjectiva a máquina seleciona automáticamente a velocidade mais indicada.

É claro que os profissionais, devido ao uso intensivo, têm mais discuidos e a D 600 não tem a robustez da  D 4 ou mesmo da D800, no entanto está protegida na parte traseira do corpo com liga de magnésio. Só traseira que a frente é plástico.

O Sensor

O sensor não é da D800 mas da D 7000. No entanto a D 7000 já tinha um sensor melhorado em relação a D 300s. E posso dizer que continuo muito satisfeito com a minha D 300S

O balanço de branco é muito melhor que a D 7000 e os disparos contínuos vão até 5,5 frames por segundo fps

Preparem-se para uma avaria na câmara à volta de 150.000 disparos. É assim as câmara são tão sofisticadas que até estão programadas para avariar

O Vídeo

O vídeo tem uma excelente qualidade, sem compressão para dispostivo externo e trabalha com autofoco de seguimento do sujeito.


Resolução Full HD em máquina de 2000 euros é obra. A gravação áudio é excelente e estável e pode ser ajustada em tempo real com a ajuda de auricolares.

Cartões de memória
Possui dois cartões de memória, o que permite fotografar com segurança. Por exemplo as fotos em raw vão para um cartão e as jpeg vão para outro. Também dá para fotografar e armazenar num cartão e o vídeo vai para outro. 

Ecran LCD
Ecran de 8 cm de diâmetro em alta resolução e consegue ser visível em ambientes de muita luz

 
Punho

O punho tem uma vantagem interessante: pode levar baterias ou pilhas de 1,5 V para os mais descuidados


“Android”
A D 600 também pode enviar as fotografias para o seu computador, tablet ou telemóvel “android”

Conclusão:
Há quem diga que o lançamento da D600 “matou a D800” Não matou porque a D800 é mais rebusta, é uma máquina excelente para reportagem, desporto ou moda e a D600 será uma máquina mais para um retratista, um paisagista e que não faço uso tão intenso em número de fotogramas por segundo. 

O preço da D 600 em relação à sua irmã mais alta também dá que pensar

Ver vídeo promocional

 
Jorge Alves
Fotógrafo e Formador
Alguma questão que me queira por: jalvesfoto@gmail.com
http://www.facebook.com/jorge alves fotógrafo

A Regra dos Terços e a Composição Fotográfica


A Regra dos Terços e a Composição Fotográfica

O que diferencia os Bons Fotógrafos dos Excelentes é como estes últimos apreendem e utilizam a composição fotográfica assim como também a sua criatividade, persistência e domínio da técnica.

Daí a utilização da “regra dos terços” e as regras da composição fotográficas são um passo importante para o sucesso estético de um enquadramento.

A “regra dos terços” usados na pintura, fotografia, cinema e artes gráficas são um passo importante

Imagine no LCD, no visor da máquina ou na sua tela de pintura quatro ponto de intersecção da imagem. São os pontos de maior interesse numa imagem. As linhas que convergem nesse ponto também são importantes porque conduzem o olhar a essa área da imagem. Os nossos olhos vão naturalmente para aí. Por vezes é aqui que se diferencia uma imagem banal de uma excelente imagem.

Depois temos as linhas horizontais, verticais e diagonais que são elementos poderosos numa imagem e conduz o espectador pela fotografia.

As linhas horizontais são usadas para distribuir espaço, harmonia, estabilidade e descanso. As linhas verticais produzem poder, força e determinação. As linhas convergentes são importantes para produzir pontos de interesse, dão ideia de prespetiva e criam dinâmica. As diagonais ajudam a percorrer o nosso olhar pela imagem.
Nota da imagem: Regra dos terços, vendo-se quatro pontos de intersecção. Uma imagem tem mais força nesse ponto de intersecção. Imagem de Jorge Alves a Artista Plástico Jayr Peny
Nota da imagem: “As linhas horizontais são usadas para distribuir espaço, harmonia, estabilidade e descanso.”
Ansel Adams
Lake MacDonald,
Glacier National Park
1942
Nota da imagem: “As linhas verticais produzem poder, força e determinação.”
LENI RIEFENSTAHL
Olympia Album, 1936
Imagem de Jorge Alves a Artista Plástico Firmo Silva
Nota da imagem: “As linhas convergentes são importantes para produzir pontos de interesse, dão ideia de prespetiva e criam dinâmica”
Jorge Alves
Fotógrafo e Formador

Como colocar fotografias no Facebook com boa definição.

COMO COLOCAR FOTOGRAFIAS NO FACEBOOK COM BOA DEFINIÇÃO
TAMBÉM SERVE PARA DAR DEFINIÇÃO A UMA FOTOGRAFIA DE FORMA EFICAZ E NÃO DESTRUTIVA
COMO RESOLVI ESTE PROBLEMA.
Usando a função "High Pass" do Photoshop
COMO USO ESTA FUNÇÃO?
Vou ao "File", "Open" e vou buscar a foto que pretendo usar no Facebook;

Depois vou a "Layer", "Duplicate Layer" e faço "OK";

No novo Layer vou a "Imagem", "Adjustements" e "Black and White" e "OK" (não é preciso fazer ajustes no "Black and White");

Depois vou a "Filter", "Other" e "High Pass". Neste caso cerca de "Radius: 13 pixels" foi necessário. Faça "OK"

Depois vai ao Layer e onde está escritor "Normal" passa para "Overlay"

E está feito!
Ver as diferenças:
                                                                           Original


                                                         Com "high pass" do Photoshop

Beijos e abraços.
www.jorgealves.net

Reflectir a Fotografia (Jorge Alves – Setembro de 2012)

“O sonho representa a realização de um desejo.” Sigmund Freud

Quando nos idos anos da década de 70 percorri o estuário do Tejo, dando uso à “Halifax” que um amigo me emprestou, nunca imaginei o que esta forma de expressão iria tornar-se numa verdadeira e fascinante companhia ao longo da minha vida.

A Fotografia, para além de paixão, tornou-se a minha profissão. Com ela pude concretizar sonhos, ganhar a vida, matar o tempo, viajar e apaixonar-me.

 A Fotografia é o meu pensar quotidiano, a minha forma de enquadrar o que me vai na alma. Através dela organizo o mundo à minha maneira.  Ponho de parte o que não quero e elevo o que para mim é importante.

A Fotografia é um vício que foi adoptada pela minha mente. É nela que reflito a minha vida e tento exorcizar os meus fantasmas, as minhas dúvidas, os meus medos, os meus desejos.

Faço percursos imaginários pela paisagens de Ansel Adams, tenho estados de alma com fotogramas de David Lynch, penso a Europa em conflito com Frank Capa e os Europeu com Cartier Bresson, percorro a ruas de Paris com Robert Doisneau, olho os percursos, gentes e ruelas de Lisboa com Gerard Castello Lopes e Victor Palla, amo as mulheres de Richard Avedon e fico inseguro com as modelos  de Helmut Newton.

A Fotografia, assim como toda a arte, começou por perder o provincianismo dos anos anteriores, as mentes estão mais abertas (obrigado globalização!), o país e as pessoas evoluíram. Há menos estereótipos intelectualizados, há menos preconceitos porque se democratizou.

O fotógrafo profissional de hoje começou a não ser aquele indivíduo que foi para a Fotografia com poderia ter ido para qualquer outra qualquer profissão. Porque, se não, está fora do mercado. Para se fazer algo deve-se fazer com paixão e entrega, temos que tentar estar acima das expectativas.

Encontro fotógrafos da área social com uma abordagem extremamente inovadora. Excelente formação estética e artística que as novas escolas estão a formar. A fotografia de casamento já não é desprestigiante como era antigamente. Há bons ou maus fotógrafos assim como  há, ou não, competentes em qualquer outra profissão. A dignificação passa pela maneira com fazemos bem o nosso trabalho. E temos a obrigação de dar sempre o nosso melhor.

Até há pouco tempo só nas grandes capitais da moda e da arte havia menos preconceito em relação ao fotógrafo que tinha que fazer fotografia comercial e dedicava-se também, com empenho e talento, à fotografia, como arte, sem haver confusão na mente das pessoas de boa fé.

Na Arte, e no que respeita à Fotografia, houve uma evolução gigantesca. A Arte deixou de ser de uma elite e cada vez se valoriza mais quem tem valor, independentemente dos nomes que alguém consagrou.

Experimentem ir ao portal “Olhares”  e vejam alguns fotógrafos portugueses, amadores ou profissionais,  que ninguém fala e que têm um trabalho verdadeiramente excepcional.

Em Portugal, como em tudo, há excelentes artistas que devem ser acarinhados e motivados a fazer mais e melhor.

Agora, devido ao facebook, aos blogs, aos sites e a revistas com esta, o nosso trabalho pode ser divulgado.

Cabe ao Estado e à iniciativa privada dar o devido acompanhamento, pois a evolução do país passa por isso, pois "É na arte que o homem se ultrapassa definitivamente”.

 

Jorge Alves

Fotógrafo e Formador

www.jorgealves.net



 

O Nú Na Fotografia

 “O corpo humano é a fonte de quase todas as inspirações. A nudez é sempre inquietante, instigadora e bela. Por isso o artista, seja na pintura, escultura, na dança ou fotografia, encontra no corpo nú uma profunda ligação com a pureza do ser. É a sensualidade que move a criação em todos os sentidos. É a sensualidade que evoca o amor, a paixão e a criação do homem.”

Adriano Cavalcanti de Paula

Desde o começo da História do Homem, o nú é representado como forma de arte. A “Deusa Mãe” da pré-história, passando pelas representações clássicas em esculturas, às pinturas da Renascença. Como tal a fotografia não poderia passar sem uma abordagem, por vezes magistral, a esta representação da natureza que, quanto a mim, deve ter uma abordagem cuidado, não por respeito ao costumes, mas antes por respeito à estética e ao bom gosto. Até porque a representação com cunho castrador pode dar aberrações iguais à representação do nú da idade média ou à inestética da pornografia. “O bom gosto não se discute”.

O nú pode ser uma arte, e para ser arte tem a ver com a forma como tratamos quem se expõe, a maneira como iluminamos, a forma de enquadrar, a complexidade de ser uma tema que deva ser tratado condignamente. Por mim o nú deve ser tratado de uma forma elevada, mas sem preconceitos morais, estéticos ou ideológicos.

A cultura judaico-cristã impos o nú como algo vergonhoso em vez de belo, mas o nú nunca vai sair de moda e não vai ser conceitos puritanos atuais que o vão descredibilizar.” A malícia não está no corpo que se mostra mas na mente que vê”. “Todas as coisas são puras para os puros; todavia, para os impuros e descrentes, nada é puro. Porque tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas.” (Tito 1:15)

Aliás, na própria Biblia é descrito que o homem e a mulher andavam no paraíso nús, num “estado de inocência”, mas quando quebram a regra descobrem a maldade e com ela a vergonha.

A Fotografia que vos apresento, assim espero, que seja um louvor a mulher, à natureza, à arte e à beleza.



Fotografia de Nú em que usei duas caixas de luz simples (conforme esquema), pus a modelo à vontade, demonstrando-lhe profissionalismo e naturalidade no trato, uma amiga cuidou de dar um toque especial no cetim e no cabelo.


Fotografia:  Jorge Alves

Modelo: Susaninha Sotto-Mayor

Produção: Genny Pita





Jorge Alves

Fotógrafo e Formador